terça-feira, 29 de março de 2011

Governo quer conter avanço do crédito

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que o governo tem mais medidas em vista para conter o ritmo de crescimento do crédito no país. Segundo ele, as regras adotadas recentemente – entre elas a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos de empresas e bancos no exterior, que reduzem a oferta de recursos no país – merecem ainda uma avaliação posterior. “Se moderou (o crédito) o suficiente, ainda vamos ver”, diz Mantega, informa o IG.
Segundo Mantega, “o ideal seria a expansão do crédito entre 12% e 15%, e não 20%, 22%”. “Portanto, o governo continuará tomando medidas para que esse (crescimento do) crédito se adéque às nossas necessidades.”


O ministro calcula que uma boa parte dos US$ 26,6 bilhões que ingressaram no país entre janeiro e 25 de março como empréstimos para empresas e bancos fomentaram o crédito dentro do país, numa operação de arbitragem pelas empresas. Por esse sistema, os bancos tomam recursos com juro baixo fora do país e irrigam suas financeiras no Brasil. “Isso colide com a restrição de crédito que o Banco Central está fazendo, aumentando as exigências prudenciais de mais capital dos bancos”, afirma Mantega.

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