quinta-feira, 5 de junho de 2014

No Dia Mundial do Meio Ambiente, Campos defendeu aliança com pré-candidato ligado ao agronegócio no MS

 (Foto: Clara
Velasco)
No Dia Mundial do Meio Ambiente, o pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, participou nesta quinta-feira (5), ao lado de sua candidata a vice, Marina Silva, de uma oficina que discutiu propostas ambientais para o programa de governo dos dois oposicionistas. O evento, realizado em um hotel de São Paulo, reuniu especialistas na área ambiental com o objetivo de debater os impactos das mudanças climáticas e a sustentabilidade. “Vamos passar o dia com eles [especialistas], ouvindo, aprendendo, questionando, desenvolvendo linhas de trabalho para a consolidação do nosso programa de governo”, disse Campos.
Ex -ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva destacou que o grande desafio da atual agenda de sustentabilidade é garantir a continuidade de projetos para o setor entre diferentes governos. Na visão da candidata a vice de Campos, as propostas para a área ambiental não podem ser encaradas como agenda de um governo, e sim como "agenda de estado". “O PSDB deixou a contribuição da estabilidade econômica. O PT está deixando a contribuição da inclusão social. Nós queremos deixar a grande contribuição do desenvolvimento com sustentabilidade econômica, social, ambiental e cultural”, declarou. 

Indagado por repórteres sobre o apoio do PSB à pré-candidatura de Nelson Trad Filho (PMDB) no Mato Grosso do Sul, Eduardo Campos saiu em defesa da aliança com o peemedebista ligado ao agronegócio. Nesta quinta, o ex-governador pernambucano irá participar, na capital sul-matogrossense, de evento que irá formalizar a coligação entre os dois partidos. Durante entrevista coletiva, Campos voltou a repetir que sua legenda não tem "preconceito" contra produtores rurais. Segundo ele, é natural que Trad seja ligado ao setor, na medida em que o pré-candidato ao governo do Mato Grosso do Sul vive em um estado que tem forte presença do agronegócio. “Ele [Trad] não tem nenhum preconceito com o agronegócio, assim como nós não temos”, enfatizou.

Do G1

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