segunda-feira, 2 de junho de 2014

Presidenta Dilma Rousseff é apresentada ao Troféu da Copa do Mundo


O presidente da Fifa, Joseph Blatter, abriu a cerimônia oficial de apresentação da Taça da Copa do Mundo 2014 para a presidenta Dilma Rousseff, na tarde desta segunda-feira (2) no Palácio do Planalto. Em sua fala, Dilma reforço a importância do evento para o país e disse que “ curiosamente, a taça tem as cores verde e amarela, cores da nossa seleção. Para nós é impossível não imaginar que quem levante essa taça seja a seleção brasileira. Em 10 dias começa a Copa do Mundo FIFA 2014. Faremos, de fato, a Copa das Copas. Somos o país que ganhou 5 copas do mundo e já comparecemos a todas as edições de copas do mundo. Estamos preparados para apresentar ao mundo um grande espetáculo. Os estádios estão prontos e são modernos confortáveis e seguros", concluiu a presidenta.
Dilma disse, ainda, que os aeroportos estão preparados para a demanda adicional que o evento proporcionará e que brasileiros e estrangeiros que vierem aos jogos terão sua segurança garantida. "O Brasil é o país que se orgulha de ter conquistado a democracia. Um país que respeita a liberdade de manifestação e de expressão. A todos, sejam muito bem vindos. Encontrarão o país em transformação e receberão acolhimento alegre e cordial, característicos do Brasil", complementou. Ao finalizar a cerimônia, Dilma Rousseff afirmou: "queremos uma copa sem racismo, sem discriminação. Um momento em que o futebol seja um grande instrumento de disseminação de respeito e convivência fraternal entre muitas nações de todo o mundo”.

A Taça

Tão universal quanto o próprio futebol, o troféu da Copa do Mundo será objeto de cobiça de 32 seleções a partir do dia 12 de junho. Em sua segunda edição, a estatueta percorreu diversos países e presenciou acontecimentos históricos ao longo dos anos. A primeira edição do troféu, batizada de Taça Jules Rimet, em homenagem ao fundador da Copa do Mundo, foi produzida pelo escultor francês Abel Lafleur a pedido da Fifa. Fabricado em ouro e com uma base de pedras semipreciosas, o troféu continha uma figura da deusa da vitória segurando uma taça octogonal. A estatueta teve uma trajetória cheia de acontecimentos. Ela esteve um período escondida em uma caixa sob uma cama durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1966, foi roubada enquanto era exibida na Inglaterra.

Depois de um tempo, foi recuperada por detetives da polícia britânica, com a ajuda de um pequeno cão, escondida em um jardim. Naquela época, o regulamento estipulava que o primeiro país a vencer a Copa do Mundo três vezes ficaria com a taça para sempre. Tricampeão em 1970, o Brasil levou para casa o caneco, que 13 anos depois foi roubado no Rio de Janeiro — dessa vez, porém, para nunca mais ser encontrado.

No início da década de 1970, a Fifa encomendou um novo troféu para a décima edição do Mundial, a ser realizada em 1974. Cinquenta e três projetos foram enviados por especialistas de sete países, e a entidade acabou escolhendo a obra do artista italiano Silvio Gazzaniga. O troféu autêntico da Copa do Mundo, de ouro 18 quilates, tem 36,8 cm de altura e 6,175 kg de peso. A base contém duas camadas de malaquita semipreciosa, e a parte de baixo apresenta gravados o nome de cada país campeão e o ano de cada título desde 1974. O atual troféu nunca pertencerá definitivamente a nenhum país, já que os novos regulamentos declaram que ele permanecerá em posse da Fifa. Cada campeão recebe uma réplica que serve de lembrança permanente do grande triunfo.

Fonte: Fifa / Portal Brasil

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